Maternidade e a Arte de Administrar uma Carreira de Sucesso - Flowork

Maternidade e a Arte de Administrar uma Carreira de Sucesso

[vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Carreira ou Maternidade?” font_container=”tag:h2|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Há uma pauta que nunca se esgota entre as mulheres: maternidade x carreira. Qual a melhor opção? Prorrogar o sonho de ser mãe para se estabilizar no trabalho ou tornar o sonho realidade e conciliar uma carreira de sucesso com a maternidade? São diversos fatores que influenciam nesta decisão.

Por isso, com o Dia das Mães se aproximando, resolvemos conversar com quem entende do assunto para entender melhor o que se passa no universo feminino. Ana Emília Cardoso é jornalista, escritora, professora, palestrante, mãe de Anita e Aurora. Além disso, é autora do best seller “A Mamãe é Rock”, e do recém lançado “A Mamãe é Punk”.

Percebeu que ela é mestre nesse papo de maternidade x carreira, né? E no meio dessa rotina agitada, Ana conseguiu um tempinho para compartilhar com a gente o seu ponto de vista e algumas dicas para as mamães e futuras marinheiras de primeira viagem. Confira:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”3082″ img_size=”full”][vc_custom_heading text=”Você é muito ativa, hoje está envolvida em pelos menos três projetos diferentes. Acredita que a maternidade tenha te influenciado?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]A maternidade me deu um senso de urgência. O mercado de trabalho é cruel com as mães. Você precisa produzir mais e melhor. E, domesticamente, a ideia de ser alguém de quem os filhos possam se orgulhar me motiva muito.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Como a maternidade mudou o seu “eu“ profissional?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Já sou mãe há 13 anos e nunca tive uma carreira muito regular. Trabalhei com surfe, em rádio, dei aulas em universidades, trabalhei em agências. Como ser mãe é um trabalho enorme – invisível e não remunerado – qualquer atividade exercida em paralelo tem que ser otimizada. A gente se vê com pouco tempo para realizar muita coisa. A gente fica com gana de fazer coisas, de deixar nossa marca. Só que essas atividade têm que ser realizadas de forma objetiva e produtiva, porque os filhos nos demandam muito tempo e energia.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”A maternidade pode, de alguma forma, trazer benefícios para o lado profissional? Quais?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]É preciso deixar bem claro que traz mais problemas do que soluções. Partindo daí, vejo duas situações positivas. Network: mesmo a mais anti-social das pessoas desenvolve grupos de amizades em função dos filhos. Superação: ou você melhora, ou não consegue mais fazer nada.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”3085″ img_size=”full”][vc_custom_heading text=”Você participa de uma startup, o Canal Bloom, que dá dicas para pais em relação a criação de seus filhos. Como funciona esse projeto e de que maneira você atua nele?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]O projeto, com base em São Paulo, funciona assim: pesquisadores encontram o que há de mais moderno na ciência sobre educação socioemocional, nós lemos os artigos, discutimos e uma equipe de redatores e designers traduzem este conteúdo em materiais muito simples para que mães, pais e cuidadores possam educar seus filhos com base em conhecimento de ponta e não se sentirem inseguros ou fadados a repetir erros ao reproduzir a forma com que foram criados. O mundo e o conhecimento evoluíram tanto, a educação precisa evoluir também, né?[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Você e o Piangers estão sempre ligados às novidades tecnológicas, participando de diversos eventos pelo mundo. Como você vê essa disruptura da tecnologia e da Nova Economia?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Acho que existe disrupção em alguns setores, mas não em todos. É fácil entender a disruptura na prestação de serviços. A gente se acostuma a assistir só o que queremos, a escolher as casas pelo airbnb, a usar mais uber, cabify e menos taxi ou nosso carro, mas há áreas cujo processo me parece mais complexo, como a educação. Me preocupa, por exemplo, a nova base curricular no ensino médio. Nossa sociedade já está repleta de gente que não sabe história, geografia, não entende de cidadania e não sabe dialogar. Acho pouco provável que escolas mais técnicas (que terão como matérias obrigatórias apenas o português e a matemática) eduquem pessoas mais empáticas e com inteligência emocional. Quem é uma pessoa sem noção do todo, sem capacidade de se comunicar com os outros na nova economia ou na sociedade do futuro? É alguém muito pior e facilmente substituível por um robô.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Esse boom tecnológico ajuda ou atrapalha na criação dos filhos? Como vocês lidam com isso dentro de casa?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]De um forma quase ludista, evitando muitas “máquinas”. Não temos tablet e não assistimos televisão. Os horários de acesso ao telefone também são restritos, inclusive para nós. As meninas jogam no celular, assistem séries, a mais velha se comunica com a turma, discute os temas de casa no whatsapp. A gente faz muito detox digital. Vamos sair todos juntos? Saímos a pé, sem celular. É muito bom porque reduz o estresse, a ansiedade.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”3083″ img_size=”full”][vc_custom_heading text=”Como você encontra tempo para tocar tantos projetos, cuidar das meninas e das tarefas de casa? Há alguma “fórmula“ que possa ser compartilhada?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Quando temos filhos, eles passam a ser nossa prioridade porque dependem de nós para viver. A vida fica mais agitada, atribulada. Nada que muita conversa com o cônjuge, eliminar rotinas desnecessárias e um pouco de meditação não resolvam. A gente tem que se perguntar sempre: isso é importante para mim? Conviver com estas pessoas me faz bem? Como eu me sinto em relação a isso? É preciso se conhecer e se questionar para assumir as rédeas da nossa própria vida. Fico mal quando vejo pessoas que acham que tudo que acontece na sua vida é culpa dos outros. Em especial quando são pessoas que vivem cercadas de privilégios. A gente tem que se responsabilizar e mudar, se necessário. Quando temos planos, projetos e sonhos, temos que caminhar na direção deles – calos, tropeços e cansaço fazem parte do processo. Além disso, não existe harmonia sem divisão de tarefas em casa, todo mundo suja, todo mundo come, usa roupa, produz lixo, não pode ser tarefa exclusiva da mãe resolver tudo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”O que gosta de fazer em seu tempo “livre“?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Eu leio muito, encaro como trabalho, como preparação. Me dá muito prazer ler. Nos momentos quase “livres” – dirigindo, fazendo comida, tirando a roupa do varal – ouço podcasts e, sempre que dá, eu corro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”3086″ img_size=”full”][vc_custom_heading text=”Pode nos atualizar sobre novidades do Bonne Chance? Quais os planos para este ano?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Desde que me mudei para Curitiba, deixei o projeto na mão de uma amiga. A ideia é nos retiramos para que os professores toquem o projeto sozinhos. Estamos estudando como fazer isso. Gerir matrículas, comunicação, pagamentos, material, práticas didáticas é um trabalho invisível (como os de casa). Os professores precisam estar mais maduros para encarar isso tudo, talvez esse momento tenha chegado.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Você, além de tudo, é a autora do best-seller “A Mamãe é Rock“, e acabou de lançar a edição “A Mamãe é Punk“. O que estes projetos representam para você?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Escrever é a minha forma preferida de expressão. É a minha paixão. Desde pequena, sempre quis ser escritora. Poder viver disso é maravilhoso.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”3084″ img_size=”full”][vc_custom_heading text=”Os livros abordam suas histórias nos bastidores da profissão “mamãe“. O que as meninas acham desse projeto? Elas entendem, ajudam de certa forma?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]A Anita, que já tem 13 anos e portanto mais discernimento, gosta. Pra Aurora, tudo é festa. Eu envolvo bastante a Anita no meu trabalho. Ela lê, opina. Os filhos têm que estar próximos da gente, se não, na adolescência cria-se um abismo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Muitas mulheres têm adiado o sonho da maternidade para, antes, consolidar suas carreiras. Que recado você daria a elas, visto que sua vida mudou bastante depois da chegada de Anita?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Acho sensato adiar. Tive duas filhas em momentos bem diferentes. Uma, aos 27 anos e outras aos 34. Na segunda, além de eu estar mais segura, madura e tranquila, planejei o que aconteceria profissionalmente depois que ela nascesse. Com a primeira não foi assim. Tive que parar de trabalhar, fui dispensada de processos seletivos em que tinha passado e por aí vai. Cada uma sabe a hora que lhe convém ser mãe. E se lhe convém. O mais importante é entender que se o projeto envolver um pai, as decisões precisam ser compartilhadas. O trabalho, os cuidados, a educação, tudo. Tenho a sensação permanente que poucas mulheres botam isso na conta quando decidem engravidar. Parece que a gente é treinada desde pequena para ter filho e que isso é uma missão. Não acho que é bem assim, acho que é um decisão racional e que ela envolve a maior responsabilidade da vida.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”3087″ img_size=”full”][vc_custom_heading text=”Para finalizar, quais os maiores desafios que você enfrenta e quais os momentos que fazem tudo valer a pena?” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Meu desafio é o equilíbrio. Gosto muito de ser uma boa amiga, ter tempo e atenção à disposição das pessoas que amo ou das pessoas que me procuram. Sempre fui muito disponível. Hoje estou mais introspectiva. Eu preciso de tempo pra mim. Acho que isso é um desafio: não magoar, não deixar ninguém na mão, mas viver a minha vida. Os momentos que eu consigo são deliciosos. Tem gente que nem sabe o que é isso. Principalmente as mulheres de outras gerações. A vida delas era cuidar dos outros. Nesse sentido, sou uma rebelde, sou a primeira da minha família que diz NÃO, peraí, eu tenho minhas coisas para fazer também.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Agende Sua Visita” font_container=”tag:h2|text_align:left|color:%23d3a600″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Você é mãe e está a procura de um lugar que proporcione networking com outras mamães que também conciliam o sucesso profissional e os desafios da maternidade? 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